quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Internação voluntária x involuntária

    Quando falamos sobre a internação de um dependente químico passa pela nossa cabeça que essa pessoa precisa querer ajuda para poder ser internada. Na maior parte das vezes não é assim que funciona.
    A internação voluntária é aquela em que o dependente deseja se tratar, muitas vezes até por uma pressão externa, seja familiar, social, mas ele naquele momento tem consciência que precisa de ajuda e pede essa ajuda para os que estão mais próximos e assim, busca uma internação.
    Já a internação involuntária ou compulsória é aquela em que o dependente não aceita ajuda profissional, e não consegue perceber o mal que a droga está fazendo em sua vida, e na vida das pessoas que estão a sua volta, a pessoa já perdeu a noção de seus atos, não possui a consciência de que precisa de tratamento,então numa atitude a família utiliza meios legais como parte de uma lei de saúde mental para internar contra a vontade ou sob protestos, dessa forma, ocorre a internação involuntária, sem que essa pessoa queira, porque o  dependente químico em nível grave não consegue manter relações familiares e profissionais estáveis e recusa qualquer tentativa de ajuda.
    O adicto nem sempre tem consciência da sua necessidade de mudança, muitas vezes ele quer ajuda, mas do jeito dele, e não da maneira como precisa. O dependente químico é internado para desintoxicação e afastamento da situação de risco.
    Cabe aos familiares decidirem qual o melhor caminho a ser percorrido para ajudar a pessoa que está precisando, seja oferecendo ajuda profissional de uma maneira onde haja aceitação do dependente, ou oferecer a ajuda necessária no momento, mesmo que não ocorra aceitação por parte do adicto.


Nenhum comentário:

Postar um comentário