quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Terapia

  Olá pessoal! 
  Que bom tê-los aqui, hoje vou falar sobre a Terapia!
  O que você acha sobre Terapia?
  Já ouvi muitas pessoas dizerem que a terapia é para "loucos", e o que é ser "louco"?
  Sinceramente eu hei de concordar, que a terapia é para loucos, só que loucos para se encontrarem, loucos para mergulharem no mais profundo de si, loucos pela conexão consigo próprio e com algo maior.
  É preciso ter coragem para se desnudar, para tirar os véus,  olhar para si, olhar para sua criança interna, coragem para se perdoar, não somente por erros cometidos, mas por falta de sensatez em muitos momentos e até mesmo reconhecer a falta de coragem para seguir em frente.
  É necessário muita coragem para passar pela dor, pois somente assim se cura as feridas.
  Quantas pessoas vivem momentos angustiantes, sem saber ou entender o que de fato sentem.
  A terapia é uma conexão de você com o seu interior, é você com você mesmo e com o mundo.
  Fica a dica para uma reflexão!
  Deixem os comentários de vocês, é muito importante!

                                                      Psicóloga Valéria Valente
                                                               CRP 06/57727


terça-feira, 20 de novembro de 2018

Ansiedade, saiba mais!

      É comum as pessoas sentirem ansiedade diante de uma expectativa, alguma dúvida ou até mesmo situações que causam medo. É uma reação normal quando se aguarda o nascimento de um filho, uma cirurgia delicada, uma entrevista de emprego, um casamento, ou até mesmo uma prova. Nesses casos, a ansiedade favorece a adaptação para novas condições, e funciona como um sinal que prepara a pessoas para enfrentar o desafio.
   Apesar de ser uma reação normal, quando em excesso está associada a angústia, muita preocupação, medo, insegurança, aflição e nervosismo.
      A pessoa ansiosa sente-se apreensiva diante de fatos não concretizados, e tem um comportamento emocional inseguro com relação às atividades da vida pessoal.
     Ansiedade significa ter medos irracionais, é um estado constante de preocupação, é ter o coração acelerado, as mãos suando, é ter insônia, é procrastinar pelo medo de fracassar, enfim, é o gatilho para um ataque de pânico.
  Além do auxílio psicológico, faz-se necessário o acompanhamento medicamentoso com profissionais da área. 

                                                                                                    
                                                                                        Valéria Valente Chartone
                                                                                          Psicóloga - CRP 57727

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Psicologia para Trader

   Você que é trader ou que deseja ser um, já se perguntou o porquê dessa escolha?
    Talvez você esteja pensando:
    - "Para ganhar mais dinheiro, é claro!"
    - "Ter liberdade para trabalhar!"
    - "Ter qualidade de vida!"
    Sim! Estes pensamentos não estão errados, mas ser trader implica muito mais que isso.
   Ser trader não significa apenas ganhar, pois é um profissional de renda variável, e os resultados negativos também existem, e para lidar com eles é necessário ter equilíbrio emocional.
    Quantas vezes você não chegou ao resultado esperado?
    E como você se sentiu não tendo alcançado aquele ponto que você esperava, e que acreditava estar correto em sua análise, por menor que fosse?
    Muitas perdas nem sempre são facilmente reparáveis ou contornáveis.
    E quantas vezes você alcançou sua meta programada e, ao invés de parar, você continuou querendo mais e acabou tendo resultado negativo no final, devido a ganância de querer mais?
    A ansiedade é outro fator que pode atrapalhar na hora do desempenho, dificultando a concentração, não permitindo que se espere o momento ideal para cada operação desejada.
    Ter equilíbrio emocional para trabalhar como trader é fundamental para construir uma carreira sólida, pois é preciso saber administrar tanto os resultados positivos, quanto os negativos, e não estou falando de valores, pois nem sempre o que se ganha ou se perde é tão alto, mas mesmo assim pode trazer instabilidade emocional caso a pessoa tenha dificuldade para lidar com a situação.
    Ter acompanhamento psicológico nesses casos, é muito importante para reconhecer seus próprios limites.
  


Valéria Valente Chartone               
Psicóloga - CRP 06/57727             


terça-feira, 16 de outubro de 2018

A Dieta da Mente

    Você deve conhecer pessoas que já fizeram ou fazem inúmeras dietas, ou até mesmo você já fez alguma dieta. 
     Sabemos que em determinados momentos muitas pessoas conseguem emagrecer com acompanhamento nutricional, ou até mesmo por esforço próprio, e depois de um tempo voltam a engordar, é o que chamamos popularmente "efeito sanfona". 
     Você já parou para pensar que o estado emocional interfere diretamente no emagrecimento? Ou até mesmo no contrário, no engordar?
     Pois bem, de nada adiante as pessoas tentarem fazer dietas mirabolantes, se emocionalmente elas não estiverem bem para aquela situação. Como a pessoa se vê interfere em seu corpo, sua imagem corporal fala muito. 
     Ter um acompanhamento psicológico para tentar entender o que ela está querendo com o emagrecimento é fundamental, pois emagrecer não é somente eliminar peso, é muito mais que isso.
     Pense nisso!


    Valéria Valente Chartone     
Psicóloga - CRP 57727      

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Setembro Amarelo

    Muito tem se ouvido falar sobre o "Setembro Amarelo", sobre a prevenção do suicídio.
    Mas o que leva alguém a cometer esse ato? O que acontece na vida de uma pessoa que a faz chegar a esse ponto? O que leva uma pessoa a desistir?
    Existem sim fatos que levam as pessoas a tirar a própria vida, mas antes de chegar ao ato em si, já existe um processo de morte, de destruição interna.
    Morre aos poucos aquela pessoa que está num relacionamento destrutivo, do qual não consegue sair, seja por não ter forças emocionais, ou até mesmo por vergonha, por estar vivendo uma situação que não planejou. Morre aos poucos o dependente químico, que não conseguiu pedir ajuda. Morre aos poucos a família de um dependente químico. Não estou dizendo que as pessoas que passam por isso buscam o suicídio como meio de se livrar da situação na qual se encontra, mas são fatores que precisam de atenção, de apoio emocional, para aliviar a carga que carregam.
    Poderia falar sobre inúmeras situações que abalam as pessoas e que se não houver um suporte adequado, são capazes de atentar sobre a própria vida, tamanho é o sofrimento.
   É importante entender que em algum momento a pessoa pede ajuda, não necessariamente verbalizando, mas em suas atitudes, demonstrando seus sentimentos e seu sofrimento.
   É preciso ter um olhar diferenciado, acolhedor, pois somente com ajuda profissional a pessoa terá condições de entender suas dificuldades e limitações.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Dependência Emocional

    Quando falo em dependência, além da conhecida dependência química, pois é a esse assunto que remete, também existem outros tipos de dependências, e algumas pessoas me perguntaram sobre essa questão, então achei pertinente falar um pouco sobre isso. 
     Para começar vou colocar uma pergunta: "- Você depende de algo?"
     Na verdade, todos nós temos dependência em alguma situação, ou sentimento, e nem sempre a dependência é algo nocivo, ou que nos prejudique, mas como podemos saber se a dependência é destrutiva?
     Quero falar sobre dependência emocional, e muitas pessoas não percebem ou não aceitam que vivem uma dependência emocional. Não quero dizer que não podemos nos relacionarmos, mas de uma forma saudável.
    Precisar demais das pessoas pode causar problemas, pois isso deriva de uma insegurança emocional. Uma pessoa insegura necessita o tempo todo de aprovação, seja em qualquer aspecto, principalmente no relacionamento.
    Quando se precisa muito das pessoas, e acredita-se que não é merecedor de amor, atenção, e que as pessoas nunca estarão presentes, pode se tornar numa crença profundamente arraigada.
     A dependência emocional também pode causar problemas em relacionamentos que merecem ser preservados. Pode sufocar a si próprio e asfixiar ou até mesmo afastar o outro.
    Necessidade demais afasta outras pessoas, cria-se uma dependência da aprovação do outro para estabelecer a própria identidade.  


                                                                                Valéria Valente Chartone
                                                                                     Psicóloga - 57727

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

A família que sofre


   Hoje gostaria de falar um pouco sobre a importância da Terapia. Você já parou para pensar que não é somente o adicto que precisa de tratamento?
   As pessoas que convivem com um dependente químico, ou alcoolista, sejam elas, pais, esposa, filhos, irmãos, também precisam buscar ajuda, e quando digo ajuda, é de alguém especializado, um psicólogo (a) que possa orientar na forma correta.
   Uma vez ouvi um pai dizendo que não aceitava buscar ajuda, pois não era ele quem havia usado drogas, e o único que precisava se tratar era o filho dependente químico. Será mesmo? Quais seriam os motivos dessa dependência do filho? Será que o pai não era responsável por nada? Digo aqui responsável, não culpado.
   As pessoas que convivem com um adicto, adoecem também e necessitam buscar ajuda, mas não para tratar a dependência do outro, mas para tratar a sua co-dependência.
   A mãe ou pai que criou expectativas em cima do filho, e que não ocorreram devido ao uso de substâncias psicoativas; a esposa que sonhou com um casamento perfeito e se frustrou ao longo do tempo devido ao alcoolismo do marido. Os filhos que desejavam ter um pai mais presente e sofrem com uma grande carência afetiva.
  Enfim, é possível enumerar muitas questões que podem vir a tona a qualquer momento, e o mais importante, é o familiar estar sendo cuidado, independente do adicto querer ou não tratamento, a família pode e deve buscar ajuda para si.


                                                                                         Valéria Valente Chartone
                                                                                              Psicóloga - 57727

terça-feira, 21 de agosto de 2018

A Família doente

  A Família doente


    Existe uma crença em torno do tratamento da dependência química de que quando o adicto está em tratamento, ou aceita se tratar, todos os problemas familiares serão resolvidos.
    Este pensamento se dá pela família voltar todas as suas expectativas para o adicto, sem olhar para suas próprias dificuldades.
     A família também precisa de apoio, tanto com terapia, como em grupos de auto-ajuda.
    É muito comum um adicto, após sair de uma internação, não conseguir se manter abstêmio, por não ter o apoio adequado, seja dos pais, da esposa (marido) ou filhos.
     Não importa qual a droga de preferência, o tratamento é o mesmo, pois tratamos a doença.
    A família precisa entender que o problema não está simplesmente no uso, claro, este traz muitas consequências, mas o comportamento precisa ter mudanças também.
    Em muitos casos, o adicto é o "bode expiatório" do núcleo familiar. A família precisa viver aquela situação para não olhar para os próprios problemas.
   Para muitas famílias é necessário manter aquela situação por medo das mudanças, medo das atitudes que precisa tomar diante da sua própria vida, independente da adicção existente.
    Ter coragem não é deixar de ter medo, mas é aprender a ter o controle sobre ele.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Terceiro Passo

       Terceiro Passo

      Pode parecer chavão, mas nunca é demais relembrar os Passos, pois eles são uma ferramenta muito importante no processo de recuperação.
      O Terceiro Passo fala de entrega, decisão, deixar a vida aos cuidados de um Poder Superior, da forma como o compreendemos.
      É através da boa vontade e da ação que se pratica esse passo.
      Quando falamos em tomar uma decisão, para muitos pode ser assustador, pois para o adicto pode ser algo que ele não faz a muito tempo. A adicção sempre tomou a decisão por ele, porque para a maioria era muito difícil a responsabilidade na resolução de qualquer questão.
      Ao mesmo tempo que o adicto tenta ter coragem para tomar decisões, está permitindo que algo ou alguém cuide dele, esta talvez seja a decisão mais importante, que é a de entregar suas vontades.
      Tomar decisões não é somente decidir, mas também colocar em prática aquilo que foi decidido, a ação é muito importante.
      Não se deve confundir tomada de decisão, com vontade própria, pois esta pode levar o adicto novamente ao auto engano, por acreditar que deve tomar as decisões segundo a sua vontade, e deixar de ouvir e analisar qualquer consideração diferente daquilo que se quer.
      A entrega na tomada de decisões é fundamental para continuar no caminho da abstinência.

      

Segundo Passo


Segundo Passo

     
    
      Quando um adicto aceita sua impotência perante a adicção e reconhece que havia perdido o controle de sua vida, isso traz um grande vazio, do qual o adicto acredita não terá mais fim, devido ao fundo do poço encontrado.
      O segundo passo chega para mostrar que há uma luz no fim do túnel, que um poder superior poderá devolver a sanidade até então perdida.
        É importante deixar claro que, o segundo passo e os demais, não tem ligação com religiosidade, nenhum adicto necessita estar ligado a uma religião para praticar os Doze Passos. Falar em Poder Superior não é falar de religião.
         O segundo passo traz a tona a questão da Sanidade. Durante muito tempo o adicto viveu de uma maneira insana, ou seja, teve as mesmas condutas tentando obter resultados diferentes. Uma característica muito forte no adicto, é cometer o mesmo erro diversas vezes, mesmo sabendo que o resultado será o mesmo, não se importa com as consequências, acredita que a satisfação imediata, de alguma maneira, vale o preço.
     Cada pessoa tem uma história de vida, tem as suas experiências, dessa forma, cada um vai conceber o Poder da forma que o entender. O mais importante é o adicto acreditar que funciona, e que existe um Poder Superior maior que ele.Um ponto importante, é o adicto não permitir que a adicção continue controlando sua vida,
        É necessário ter maturidade, e acreditar que é possível fazer escolhas.
        
         
         

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Primeiro Passo

     Primeiro Passo


     Quando falamos em tratamento para a dependência química, logo relacionamos com os Doze Passos do NA/AA. Mas falar em Doze Passos é fácil, pois o difícil é coloca-lo em prática.
      Na  minha prática em Comunidades Terapêuticas, percebo que muitos internos sabem muito sobre os Doze Passos, mas não conseguem vivenciá-los.
       Para tanto, vou falar um pouco sobre o Primeiro Passo, que convenhamos, é o mais importante deles, pois enquanto não se admite a impotência perante a adicção, e que a vida se tornou incontrolável, não é possível seguir adiante.
       O dependente químico precisa entender o que a "doença adicção' representa para ele, pois não é a droga que o torna um adicto, e sim a doença, sendo a adicção uma doença.
       A maior dificuldade para enfrentar e aceitar o Primeiro Passo é a Negação. O adicto não aceita que tem uma doença, e que precisa de ajuda. Coloca nos outros todas as suas dificuldades, se compara com outros adictos, minimizando seu uso e as consequências do mesmo. Acredita ter o controle do uso.
       Mesmo o adicto que está internado não quer dizer que está em tratamento, pois se não houve ainda uma rendição, está apenas adiando mais sofrimento.
       Se ainda houver reservas, ou seja, pensar que após o tratamento pode continuar o uso controlado, e mesmo assim não ter prejuízos, ainda não houve aceitação para mudanças.
       Enquanto não houver o "fundo do poço", que seria perder amigos, relacionamento, emprego, e tudo parecer perdido, pois é aí que se encontra o princípio para uma recuperação, é necessário passar pela dor, pois ela é a mola propulsora para a recuperação.
        No Primeiro Passo é necessário aceitar que se é impotente perante a adicção, e que a vida se tornou incontrolável.
       Existe quatro princípios básicos para a recuperação, sendo eles: Humildade, Honestidade, Mente Aberta e Boa Vontade.
      Somente após aceitar que é necessário uma nova maneira de viver, e reconhecer os resultados de uma velha maneira, é possível seguir em frente, e assim preencher com os passos seguintes o vazio que sente.