quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS

   Podemos classificar as drogas como sendo lícitas ou ilícitas.
  
   Drogas lícitas ou legais: álcool, tabaco e medicamentos comprados sob receita médica. Essas drogas são socialmente aceitas.

   Drogas ilícitas ou ilegais: as principais consumidas no Brasil são maconha, cocaína, crack, medicamentos utilizados sem receita médica, inalantes, tais como, cola de sapateiro, benzina, éter, lança-perfume, LSD, ecstasy e as metanfetaminas.
  
   A OMS, segundo Kaplan, classifica as drogas em três categorias:

   Drogas depressoras: fazem com que o sistema nervoso central funcione de forma mais lenta, afetando a atenção, a concentração, diminuem a capacidade intelectual e a tensão emocional. São seus exemplos, o álcool, os inalantes, os narcóticos (o ópio, a morfina e a heroína), os ansiolíticos e os benzodiazepínicos, ambos medicamentos vendidos em farmácias sob receita médica.

   Drogas estimulantes: afetam o sistema nervoso central, fazendo com que funcione de forma acelerada. São seus exemplos, a cocaína, nas suas variadas formas, a cafeína, existente no café, no chá preto e no chá mate, a nicotina existente no tabaco, e as anfetaminas e metanfetaminas.

   Drogas perturbadoras: fazem com que o sistema nervoso central funcione de forma desordenada.
Diminuem a capacidade de memória e atenção e os pensamentos se tornam desordenados. O usuário perde a noção de tempo/espaço. São seus exemplos: a maconha, o ecstasy, o ácido lisérgico (LSD), alguns cogumelos tóxicos; as plantas alucinógenas, como a chacrona, a mescalina, e a ayahuasca.

  

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

"SÓ PODEMOS MODIFICAR A NÓS MESMOS, AOS OUTROS SÓ PODEMOS AMAR".

Essa é uma frase muito utilizada no tratamento com o dependente químico, pois este quer modificar o mundo, só para não precisar olhar para si próprio, tem dificuldade de buscar mudanças para si.
E é aí que é mostrado para ele que, se ele quer uma mudança tem que buscar, porque ninguém poderá modificá-lo, somente ajudá-lo, e ele também não poderá modificar as outras pessoas, somente compreendê-las, o que não é fácil. Mas é POSSÍVEL.

Co-dependência

 Pessoas co-dependentes geralmente são consideradas controladoras.
  Co-dependentes são pessoas que tentam forçar as coisas acontecerem.
  Em geral controlam em nome do amor.
  Fazem porque estão tentando ajudar.
  Agem assim porque não sabem mais o que fazer.
  Controlam porque é assim que sempre fizeram as coisas.
  Alguns são tirânicos e dominadores, outros fazem as escondidas, escondendo-se atrás da doçura e da bondade; outros choram e alegam incapacidade, e através da fraqueza controlam com grande sucesso.´
Às vezes combinam táticas, usando uma variedade de métodos, mas apesar de todas as táticas, os objetivos são os mesmos, ou seja, fazer com que as pessoas façam o que elas querem.
  Enganam a si próprios.
  Na verdade quem controla é o próprio dependente químico, que diz coisas e palavras que a pessoa quer ouvir, promete mudanças, mas nunca muda, e talvez nunca teve intenção de mudar, mas como uma forma de controlar diz exatamente o que o outro deseja.
   Quando um co-dependente tenta controlar as pessoas ou coisas que não lhes compete, acabam sendo controlados, porque controlar é uma ilusão, não funciona. C

Co-dependência

 Pessoas co-dependentes geralmente são consideradas controladoras.
  Co-dependentes são pessoas que tentam forçar as coisas acontecerem.
  Em geral controlam em nome do amor.
  Fazem porque estão tentando ajudar.
  Agem assim porque não sabem mais o que fazer.
  Controlam porque é assim que sempre fizeram as coisas.
  Alguns são tirânicos e dominadores, outros fazem as escondidas, escondendo-se atrás da doçura e da bondade; outros choram e alegam incapacidade, e através da fraqueza controlam com grande sucesso.´
Às vezes combinam táticas, usando uma variedade de métodos, mas apesar de todas as táticas, os objetivos são os mesmos, ou seja, fazer com que as pessoas façam o que elas querem.
  Enganam a si próprios.
  Na verdade quem controla é o próprio dependente químico, que diz coisas e palavras que a pessoa quer ouvir, promete mudanças, mas nunca muda, e talvez nunca teve intenção de mudar, mas como uma forma de controlar diz exatamente o que o outro deseja.
   Quando um co-dependente tenta controlar as pessoas ou coisas que não lhes compete, acabam sendo controlados, porque controlar é uma ilusão, não funciona.

Dependência Química e as drogas lícitas

Quando se fala em Dependência Química, não podemos falar somente sobre drogas ilícitas, mas sobretudo sobre drogas lícitas, que chegam a ser mais perigosas, e até mais difíceis de serem tratadas.
  É importante falar um pouco sobre o alcoolismo.

O que é?

O alcoolismo é o conjunto de problemas relacionados ao consumo excessivo e prolongado do álcool; é entendido como o vício de ingestão excessiva e regular de bebidas alcoólicas, e todas as conseqüências decorrentes. O alcoolismo é, portanto, um conjunto de diagnósticos. Dentro do alcoolismo existe a dependência, a abstinência, o abuso (uso excessivo, porém não continuado), intoxicação por álcool (embriaguez). Síndromes amnéstica (perdas restritas de memória), demencial, alucinatória, delirante, de humor. Distúrbios de ansiedade, sexuais, do sono e distúrbios inespecíficos. Por fim o delirium tremens, que pode ser fatal.
Assim o alcoolismo é um termo genérico que indica algum problema, mas medicamente para maior precisão, é necessário apontar qual ou quais distúrbios estão presentes, pois geralmente há mais de um.

Tolerância e Dependência
A tolerância e a dependência ao álcool são dois eventos distintos e indissociáveis. A tolerância é a necessidade de doses maiores de álcool para a manutenção do efeito de embriaguez obtido nas primeiras doses. Se no começo uma dose de uísque era suficiente para uma leve sensação de tranqüilidade, depois de duas semanas (por exemplo) são necessárias duas doses para o mesmo efeito. Nessa situação se diz que o indivíduo está desenvolvendo tolerância ao álcool. Normalmente, à medida que se eleva a dose da bebida alcoólica para se contornar a tolerância, ela volta em doses cada vez mais altas. Aos poucos, cinco doses de uísque podem se tornar inócuas para o indivíduo que antes se embriagava com uma dose. Na prática não se observa uma total tolerância, mas de forma parcial. Um indivíduo que antes se embriagava com uma dose de uísque e passa a ter uma leve embriaguez com três doses está tolerante apesar de ter algum grau de embriaguez. O alcoólatra não pode dizer que não está tolerante ao álcool por apresentar sistematicamente um certo grau de embriaguez. O critério não é a ausência ou presença de embriaguez, mas a perda relativa do efeito da bebida. A tolerância ocorre antes da dependência. Os primeiros indícios de tolerância não significam, necessariamente, dependência, mas é o sinal claro de que a dependência não está longe. A dependência é simultânea à tolerância. A dependência será tanto mais intensa quanto mais intenso for o grau de tolerância ao álcool. Dizemos que a pessoa tornou-se dependente do álcool quando ela não tem mais forças por si própria de interromper ou diminuir o uso do álcool.
O alcoólatra de "primeira viagem" sempre tem a impressão de que pode parar quando quiser e afirma: "quando eu quiser, eu paro". Essa frase geralmente encobre o alcoolismo incipiente e resistente; resistente porque o paciente nega qualquer problema relacionado ao álcool, mesmo que os outros não acreditem, ele próprio acredita na ilusão que criou. A negação do próprio alcoolismo, quando ele não é evidente ou está começando, é uma forma de defesa da auto-imagem (aquilo que a pessoa pensa de si mesma). O alcoolismo, como qualquer diagnóstico psiquiátrico, é estigmatizante. Fazer com que uma pessoa reconheça o próprio estado de dependência alcoólica, é exigir dela uma forte quebra da auto-imagem e conseqüentemente da auto-estima. Com a auto-estima enfraquecida a pessoa já não tem a mesma disposição para viver e, portanto, lutar contra a própria doença. É uma situação paradoxal para a qual não se obteve uma solução satisfatória. Dependerá da arte de conduzir cada caso particularmente, dependerá da habilidade de cada psiquiatra.
A NATUREZA DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

   Segundo a  Organização Mundial da Saúde, a dependência química é uma doença, crônica, incurável e fatal, porém, tratável.


                        É Síndrome

Dependência química é uma doença que pode ser reconhecida através de sinais e sintomas específicos, é uma doença bio-psico-social ativada por uma predisposição da pessoa a desenvolver dependência a substâncias psicoativas que provocam alterações no estado de humor. Um profissional especializado pode reconhecer de modo rápido e seguro a presença ou não da doença.

                      
                        É Primária

A dependência é considerada primária provocando por si mesma problemas de ordem secundária, tanto clínicos quanto emocionais e psíquicos. Estes problemas decorrentes da dependência não podem receber tratamento eficiente a não ser que a doença primária seja controlada.

                        
                        É Progressiva

Apresenta um curso progressivo e previsível, sem possibilidade de regressão, evoluindo para estados de maior gravidade se não for estacionada.


                        É Crônica

A dependência química é crônica no sentido de que a dependência não deve ser encarada como um único ataque agudo, mas pelo seu caráter permanente, com uma vulnerabilidade contínua aos sintomas da recaída. Pode evoluir para a fase terminal devido às drásticas alterações no comportamento e sistema de valores ético-morais, colapso mental/emocional, falência completa dos órgãos ou o suicídio.


                        É Tratável 
  
A dependência química é tratável, embora não se possa curá-la. Seus sintomas podem ser detidos através da abstinência total de toda e qualquer substância química que altere o humor. Além da abstinência a vulnerabilidade do dependente químico à recaída, pode ser controlada através de mudanças permanentes no estilo de vida, atitudes e comportamento.